domingo, 17 de janeiro de 2010

O meu final de semana


Desde quinta-feira (14/01) até o sábado, minhas noites foram tomadas pelas festas de formatura da minha tia Vânia, que acaba de se formar em Medicina, na Unicamp. Por ser na Unicamp, passei todos esses dias em Campinas, perdendo DOOOIS dias no meu curso de pop. Eu sei que formatura é um momento muito importante, eu me diverti muito, mas eu odeio faltar nos compromissos. Principalmente um curso como esse, que tem a ver com a minha formação em canto.
A primeira festa foi o jantar. O local da festa era como um galpão, enorme, onde não tinha paredes ou qualquer outro obstáculo. Dava pra ver o espaço inteiro de ponta a ponta. As mesas ficavam logo na entrada, tudo muito bem arrumado e lindo. No meio, a decoração com alguns sofás, e mesas com salgados pra se servir a vontade. Logo mais a frente, a pista de dança, o palco e o espaço pras bebidas. A música tava muito boa, tanto com o DJ quanto com a banda. O jantar e as sobremesas estavam ótimos. Nesse dia não choveu, depois de eu torcer muito. Odeio quando chove em festas. A chuva só serve pra estragar o cabelo, a maquiagem e o vestido. Aliás, no decorrer dessas festas eu fiquei pensando, como mulher sofre. É gasto dinheiro com maquiagem, cabelo, vestido, andar de salto a festa inteira e ainda sendo observada pelas outras mulheres. Algumas com aquela cara "Nossa, que vestido bonito, gostei", e outras com aquele ar de "O meu vestido é melhor, em que moquifo você comprou o seu?". Mas isso já é natural de se esperar de qualquer mulher. Homem não. Estão todos iguais. Não tem como eles estarem com um paletó mais bonito que o outro. São todos iguais!. Nem o cabelo pra mudar alguma coisa, a não ser que venha com um corte de diferente, o que mesmo assim não causaria inveja em outro homem jamais, eles não ligam pra essas coisas.
No segundo dia de festa foi a colação. O local foi o mesmo a do jantar, e seria o mesmo para o baile, no dia seguinte. A parte maaaaais chata de tudo. Os formandos tinham que chegar antes de começar para ensaiar. Começava as 7:00 hras e a gente chegou as 4 hras. Fiquei lendo meu livro né, não tinha mais nada pra fazer a não ser esperar. Vejam bem, em medicina, uma turma com 110 alunos, com trocentos professores de cada área. Agora imagina todos os professores que foram homenageados, todos os alunos e professores que foram dar seu discurso, todos os 110 alunos sendo chamados pra receber o certificado. Foi A MORTE! Mais o detalhe maior nem é esse. O problema é que minha tia se chama Vânia. Ou seja o nome dela começa com "V", ou seja, uma ETERNIDADE até ela ser chamada. Ao lado do palco, tinha dois telões para todos poderem ver. O primeiro bloco de cadeiras, na frente do palco, foi reservado para os pais, e atrás para o resto dos convidados. Como eu havia chegado cedo, garanti o meu na primeira fila. Os alunos iam entrando pelo tapete vermelho, que ia da entrada ao palco, passando por todos, e chegando ao palco onde ali sentariam. Um discurso mais chatinho que o outro. Nesse dia não tinha comida, e meu estomago estava vazio desde o almoço. No final, quando encerraram a colação, um povo da faculdade entrou com a bateria de samba deles. Essa parte foi divertidinha. Os formandos até fizeram uma piramide humana, foi bem legal. Saimos de lá correndo até a pizzaria, onde finalmente comemos. Nunca comi uma pizza tão rápido e com tanta vontade assim na vida.
No dia seguinte (sábado), era o dia do baile. Ainda bem que eu não estava cansada dos outros dias, então pude me divertir. O cabeleireiro e maquiagem pra minha tia, irmã e vó, estavam marcados pras 18:00 horas, a festa começava às 21:00. Quem disse que nós sairiamos no horário? Às 21:00 em ponto, chegamos no hotel pra nos trocarmos e ir pra festa. O lugar onde foram as festas era em Nova Odessa, uns 30 a 40 min. de Campinas. Mas não foi um atraso ultra, mega, mas ela era a formanda e precisava estar lá quando começasse a valsa. Chovendo a vida do lado de fora, chegamos sem nos molharmos muito, pois o carro parou bem perto da entrada. A entrada dos formandos pra valsa também foi aquela espera pela letra "V". Fim da valsa, fomos jantar e depois a sobremesa. Tudo isso misturado com muita dança. A música tava ótima. O duro de aguentar foi o povo tentando ir de um lado pro outro, com bebida na mão, alguns derrubando. Sem contar os dois momentos em que houve brigas. Me senti naquela situação do trem, que eu contei no primeiro post. A imagem veio na minha mente no mesmo instante. Acho que é porque eu não bebo, que eu não intendo qual o prazer de tomar algo amargo como é o álcool, ficar loucão e fazer merda nas festas. São situações muito desnecessárias pra sua vida. (Espero que depois dessas palavras, eu nunca fique bêbada na frente de vocês que leram). Enfim, música boa, muitas fotos e por ai foi até umas 4:30 da manhã. Meus avós até que dançaram, uma graça.. Mas eles não aguentariam até as 8 hras da manhã na festa, como a minha tia ficou. Então fomos embora. Quase me arrastando fui até o quarto e, depois de tirar a maquiagem e trocar de roupa, em menos de 2 min. eu já estava em um sono profundo que não me permitiria levantar da cama as 9:30 da manhã quando meu avô tentou me acordar pra tomar café da manhã. Eu tava acabada demais pra conseguir levantar da cama. Por fim estou aqui em São Paulo, curtindo esse clima agradável de não muito calor, mas também não muito frio. Um clima agradável pra descansar e relaxar até o final do dia.... :)

Um comentário:

  1. Realmente Samira, uma das vantagens de ser homem é não estar nem aí para o que os outros acham de você, aparências, etc, uAUHAUHauha.

    Gostei da parte que você ficou explicando "Minha tia se chama Vânia, ou seja, começa com V, ou seja, demoraria uma eternidade!" uhaUhAHauha Muuuito bem explicado!

    Tô amando seus Posts Sah, continua. Eu só não comentei os outros dias porque estava viajando.
    bj!

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